25/05/2010

SEMANA DA LEITURA

Com o objectivo de celebrar e incentivar o prazer de ler entre crianças e jovens, decorreu, na semana de 17 a 21 de Maio, a Semana da Leitura, que foi inaugurada com a leitura em simultâneo, em todas as salas do Agrupamento, de uma fábula alusiva à importância da leitura.

Poderás reler a fábula "A Cegonha e a Tartaruga" , clicando aqui.


ENCONTRO COM HENRIQUE PEREIRA
E ISABEL MARINA
"FAZ DE MIM UMA HISTÓRIA"



As assistentes operacionais Maria do Carmo Moreira, Margarida Guimarães, Rosa Oliveira e Rosa Gomes voluntariaram-se para “partilhar leituras” com os alunos, lendo-lhes contos e poemas em sala de aula, iniciativa muito bem acolhida.

"LEITURAS PARTILHADAS" PELAS ASSISTENTES OPERACIONAIS


Há a destacar, ainda, a Feira do Livro que decorreu ao longo de toda a semana, muito visitada por toda a comunidade escolar.




A semana culminou com o Dia do Agrupamento, durante o qual se realizaram as finais dos concursos “Ler a República!”, “As Sílabas da República!” e “Ortografíadas”.

VENCEDORES DO "LER A REPÚBLICA!":
Beatriz Abrantes do 4º ano; Joana Ferreira do 5º; Bruna Ferreira do 6º; Ana Rafaela Tavares do 7º e Andreia Henriques do 8º ano.

VENCEDORES DO CONCURSO "AS SÍLABAS DA REPÚBLICA!":
Ana Pereira do 6ºA, Andreia Simões do 6º B e Gonçalo Oliveira do 6ºC.

Os vencedores do concurso “Ortografíadas” serão brevemente divulgados.

16/05/2010

SEMANA DA LEITURA - 17 A 21 DE MAIO

Durante esta semana, a leitura vai ser "rainha"!

O Plano Nacional de Leitura propôs a todas as escolas que organizassem actividades educativas para comemorar a Semana da Leitura 2010 que, no nosso Agrupamento, irá decorrer na semana de 17 a 21 de Maio. A nossa escola aderiu a esta iniciativa, destinada a celebrar e incentivar o prazer de ler entre crianças e jovens.
Iremos realizar várias actividades:

- Feira do Livro (sala 17);

- Sessão de abertura: “Toca a Ler”(leitura em simultâneo)

- Apresentação do livro de Henrique Pereira “Faz de mim uma história”

- Exposição dos trabalhos realizados pelos alunos no âmbito do PNL;

- Final dos concursos: “Ler a História!”; “As sílabas da República!”; “Ortografíadas” (Dia do Agrupamento)

- Sessões de cinema à hora de almoço: “1 livro, 1 filme”

- “Leituras seniores” (visita dos idosos do Centro de Dia da LAAC à Feira do Livro; dinamização de uma sessão de leitura por alunos)

 
- Exposição na BE: “50 autores mais influentes do século XX”

 - Leituras partilhadas / leitura inter-turmas

- Piquenique de leitura (“Ler alimenta a alma”): leitura à hora de almoço (em espaços variados: recreio, cantina…), durante os apoios de LP

- (...)

06/05/2010

CONCURSO DE POESIA - "SE EU FOSSE UMA ÁRVORE"

A Equipa da Biblioteca Escolar analisou os poemas produzidos no âmbito do concurso "Se eu fosse uma árvore".
A escolha foi díficil, pois todos os poemas revelaram bastante criatividade. Contudo, destacámos aquele que, na nossa opinião, é o vencedor. Parabéns à sua autora, a aluna Débora Rodrigues do 5º E. Os restantes participantes não devem desanimar e continuar a escrever.
A Equipa da Biblioteca agradece a participação de todos.



SE EU FOSSE UMA ÁRVORE...

Se eu fosse uma árvore…

O vento nas minhas folhas batia

E eu a todos sorria.

Avistava o sol

E reparava na bela melodia do rouxinol.

Via a Natureza,

Só agora reparei na sua beleza,

E, na minha, pensei:

Sou uma árvore

Fonte de alimentação,

Pois dou frutos,

Sou um bem para a nação.

Minhas folhas de tons verdes,

Que nobreza, que aroma,

Tão denso para mim.

A sua textura é tão macia

Não desaparece, nem tem fim.

Se eu fosse uma árvore, a minha vida era assim.

Débora Rodrigues nº 3 5º E

01/05/2010

2 DE MAIO - DIA DA MÃE

Para que possas oferecer à tua Mãe um presente especial, aqui te deixamos alguns poemas a ela dedicados:




À MINHA QUERIDA MÃE




Eis-me aqui em Portugal

Nas terras onde nasci.

Por muito que goste delas

Ainda gosto mais de ti.


Fernando Pessoa

(Tinha sete anos quando dedicou esta quadra à Mãe)



POEMA À MÃE

No mais fundo de ti,

eu sei que traí, mãe.


Tudo porque já não sou

o menino adormecido

no fundo dos teus olhos.



Tudo porque tu ignoras

que há leitos onde o frio não se demora

e noites rumorosas de águas matinais.



Por isso, às vezes, as palavras que te digo

são duras, mãe,

e o nosso amor é infeliz.



Tudo porque perdi as rosas brancas

que apertava junto ao coração

no retrato da moldura.



Se soubesses como ainda amo as rosas,

talvez não enchesses as horas de pesadelos.



Mas tu esqueceste muita coisa;

esqueceste que as minhas pernas cresceram,

que todo o meu corpo cresceu,

e até o meu coração

ficou enorme, mãe!



Olha - queres ouvir-me? -

às vezes ainda sou o menino

que adormeceu nos teus olhos;

ainda aperto contra o coração

rosas tão brancas

como as que tens na moldura;



ainda oiço a tua voz:

Era uma vez uma princesa

no meio de um laranjal...



Mas - tu sabes - a noite é enorme,

e todo o meu corpo cresceu.

Eu saí da moldura,

dei às aves os meus olhos a beber.



Não me esqueci de nada, mãe.

Guardo a tua voz dentro de mim.

E deixo-te as rosas.


Boa noite. Eu vou com as aves.

Eugénio de Andrade


QUANDO EU NASCI

Quando eu nasci,

Ficou tudo como estava.

Nem homens cortaram veias,

Nem o Sol escureceu,

Nem houve Estrelas a mais...

Somente,

Esquecida das dores,

A minha Mãe sorriu e agradeceu.

Quando eu nasci,

Não houve nada de novo

Senão eu.

As nuvens não se espantaram,

Não enlouqueceu ninguém...

P'ra que o dia fosse enorme,

Bastava

Toda a ternura que olhava

Nos olhos de minha Mãe...

Sebastião da Gama